Páginas

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Valores de Herói (parte 3)


Capítulo 2 – A Primeira Viajem

Tudo aquilo tinha acontecido muito rápido na cabeça de Will, ele mal sabia para onde estava indo, e o que o futuro lhe guardava. Mas naquele momento, só conseguia pensar no que estava por vir. Um mundo inteiro a conhecer, feitos notáveis e sonhos a serem alcançados.

Will estava com o olhar longe, seus olhos verdes ganhavam novo brilho, o punho cerrado parecia ter força para lutar dez batalhas, os músculos estavam tensos e o faziam parecer mais forte do que um mero camponês devia ser.

Isso faz com que o jovem escudeiro começasse a olhar seu novo companheiro com outros olhos. Para ele, o homem que estava ao seu lado era uma pessoa totalmente diferente da noite passada, e ao piscar dos olhos, suas lembranças o pregam uma peça. Vê Sir. Richard. Ele os esfrega como se aquilo tudo fosse uma visão, e sussurra o nome do seu antigo companheiro. – Sir. Richard...

– Será que meus olhos estão me pregando peças? - indaga o jovem escudeiro dentro de sua mente.

Logo após esfregar os olhos a imagem simplesmente desaparece, e onde uma vez via Sir. Richard, volta a ver Will, que nesse momento se virava para ele sorrindo e perguntando.

– Sabe, acabo de perceber que não lembro para onde estamos indo Christopher. – Ri – Na realidade não me lembro de você ter me dito? – Will leva a mão a sua cabeça e sorri.

– Senhor Will, pelo que parece os planos mudaram. Com a morte do meu senhor tenho de levar a notícia para a nossa cidade. E ver o que será feito com o resto dos bens de Sr. Richard. – disse Christopher em voz baixa, e com tristeza no olhar.

Will se aproxima de Christopher e coloca sua mão no ombro do rapaz e diz. – Sei o que deve estar sentindo meu jovem. E sei que não posso fazer muito para aliviar a sua dor, mas lembre-se do que ele te disse. Que você já é capaz, e já aprendeu tudo que precisava. Se quer que ele fique feliz, onde quer que ele esteja. Mostre que é capaz. – argumenta Will com voz firme.

– Mais uma coisa, não precisa me chamar de senhor Will. Só Will está de bom tamanho. – Além do mais a partir de agora somos companheiros de viajem, não somos? – aperta a mão do jovem, que após suas palavras ganhou novas forças.

– O senhor... quero dizer Will. Pode me chamar de Chris, é assim que Sir. Richard me chamava durante as nossas viagens para lugares distantes. – Alias, a cidade que vamos se chama Brindenbur, fica perto das “grutas verdejantes”. – dizia com um sorriso no olhar.

– Brindenbur... – espantado exaltou Will. Havia lembrado que em Brindenbur havia um grupo de cavaleiros conhecidos como “Os Sete Relâmpagos”. E nesse mesmo momento pensou consigo que se conseguisse que um desses homens o treinasse poderia desbravar o mundo sem receio e poderia ser um dos melhores cavaleiros de todo o reinado.

E então Will e Christopher continuaram em sua viajem, e ao longo do percurso um laço de amizade se firmava cada vez mais entre os dois companheiros.

Após um dia de viajem os dois pararam em uma clareira, lá montaram acampamento, conversavam sentados perto do fogo, já se conheciam melhor. E veio o assunto. – onde Sir. Richard pretendia ir se estivesse vivo? Questiona Will?

– Sir Richard pretendia procurar as Ruínas de Selyn, que fica ao norte da cidadela Turin. - Ele acreditava que nas ruínas poderia encontrar a espada do falecido Rei Vaist, e com ela trazer um pouco de ordem a cidade de Brindenbur. – explicava Christopher.

– Trazer ordem? - pestanejou Will

– A cidade está um caos Will. – Chris começava a falar – Algumas guildas têm tomado o controle de certas partes da cidade, e o conselho acha que a espada do Rei pode ser a solução para o problema.

– O que tem de especial essa espada Chris? – indagava Will

– Dizem que a espada existe na cidade desde que foi construída. Alguns dizem que durante as peregrinações dos antepassados do rei eles encontraram essas terras, e onde hoje é a cidade se encontrava essa espada. Não posso dizer muito, pois nunca á vi. Só conheço a história. – Boceja Christopher

– Vamos dormir Chris. Devemos chegar amanhã à noite aos portões da cidade não é? Então temos que estar bem descansados. – Will se escorou em um árvore e fechou os olhos.

~~~

2 comentários:

Henrique disse...

GOOD.Gostei vocês estão conseguindo fazer uma parada coesa e coerente ! E está divertido !

Carina_ disse...

engraçado como da pra diferenciar as personalidades no tipo de escrita! xD
olha essa parte ake:
"Sabe, acabo de perceber que não lembro para onde estamos indo Christopher. – Ri – Na realidade não me lembro de você ter me dito? – Will leva a mão a sua cabeça e sorri."
nao sei pq...mas me lembra mto animes e o porprio modo do ligado xD
e embora tao diferentes a historia ta mto maneiraa e como o henrique disse,coesa!
parabens! xD